O programa comemorativo do Centenário da República da nossa Escola foi submetido à CNCCR (Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República) e encontra-se disponível para consulta, por todos os interessados, aqui:

Programas comemorativos



quarta-feira, 6 de outubro de 2010

  • VESTUÁRIO URBANO EM PORTUGAL NA TRANSIÇÃO DA MONARQUIA PARA A REPÚBLICA

Catálogo de vestuário dos Armazéns do Chiado, Lisboa. 1895.


  • VESTUÁRIO URBANO EM PORTUGAL NA TRANSIÇÃO DA MONARQUIA PARA A REPÚBLICA

Catálogo de vestuário e chapéus femininos da Casa Africana em Lisboa. Verão de 1910


  • VESTUÁRIO URBANO EM PORTUGAL NA TRANSIÇÃO DA MONARQUIA PARA A REPÚBLICA

Catálogo de vestuário, calçado, chapéus, etc, dos Armazéns Grandella, Lisboa. Inverno 1912-13.
A revolução foi proclamada por todo o povo antes ainda de decidida a última acção, ou se saber quem alcançaria a vitória; e, desde esse momento, a notícia transmitida para todas as cidades e terras de Portugal, a adesão unânime à República foi verdadeiramente um plebiscito de espontaneidade e entusiasmo, entrando logo a vida portuguesa em normalidade. Mantiveram-se os valores do Estado, o comércio abriu as suas portas, e a República era consagrada com cantares e alegrias, porque se respirava um ar oxigenado e livre.
Leitura da proclamação da República na sessão inaugural da Constituição Portuguesa

domingo, 3 de outubro de 2010

1914


É fundada, pelas três associações regionais, então existentes – Lisboa, Portalegre e Porto -, a “União Portuguesa de Futebol”, que foi a antecessora da actual “Federação Portuguesa de Futebol”.



1919



Criação da “Taça de Portugal de Ciclismo”, organização da União Velocipédica Portuguesa.



Realização, na Figueira da Foz, do “Campeonato Internacional de Remo” para comemorar a vitória das forças aliadas da Primeira Grande Guerra, onde seria disputada a “Taça da Vitória”. Foi instituída pela Associação Naval 1.º de Maio e adquirida por subscrição entre as Nações Aliadas da Grande Guerra.



Os Jogos Olímpicos de 1916 que iriam ter lugar em Berlim, não se realizaram. Foram substituídos em 1919, pelos “Jogos Interaliados de Paris”, em que tomam parte as equipas representativas dos 18 países vencedores. Portugal apresentou equipas de sabre e de espada (Esgrima), obtendo 3 medalhas de prata.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

1912


Morte de Francisco Lázaro em plena prova da Maratona. A causa da morte: ter untado o corpo com sebo num dia de calor.



1913

Prova de ciclismo de 100 quilómetros para disputa da “Taça Portugal” instituída pela União Velocipédica Portuguesa.



Campeonato de Portugal de “Lawn-Tennis” em Cascais, no Sporting Clube de Cascais, ganho por João Vila Franca.



Basílio de Oliveira vence encontro de Boxe em Manchester, na categoria de amador, frente ao alemão S. Lieben.



Regata em Lisboa para a disputa da “Taça 5 de Outubro”, integrada nas comemorações do 3.º ano da República. Ganhou a Associação Naval de Lisboa.



“Travessia do Tejo a Nado”, prova organizada pelo Ginásio Clube Português.



Inauguração da 1.ª temporada oficial da Associação de Futebol do Porto (AFP), com um jogo neste dia, realizado no “Campo da Constituição”, entre um grupo desta associação e uma equipa formada por estrangeiros (maioritariamente ingleses, que venceram por 3-1).

sexta-feira, 24 de setembro de 2010


1911

Primeiro “Cross Country”, introduzido pelos ingleses. Tem os seus regulamentos a 5 de Abril de 1911. Compareceram oito equipas ao percurso de 4200 metros que partiu do “Campo do Lumiar”. Competição ganha, a nível individual, por Francisco Lázaro e pela equipa do Sport Club Império.

Início do Tour à Europa de Bicicleta, organizado pelo jornal The Sun, com partida de Lisboa.

II Jogos Olímpicos Nacionais.

Primeira corrida de ciclismo “Porto-Lisboa”, organizada pela União Velocipédica Portuguesa.



1912

Mauperrin Santos consegue realizar os “Jogos Olímpicos Nacionais” de 1912 com o intuito de apurar atletas para os Jogos Olímpicos de Estocolmo.

O “Comité Olímpico Português” é criado em 27 de Abril de 1912, com Mauperrin Santos como presidente.

Início dos jogos Olímpicos de 1912. Dificuldades financeiras só permitiram a alguns a integração na equipa portuguesa: Fernando Correia (Esgrima), Joaquim Vital e António Pereira (Luta Greco-Romana), António Stromp (100 e 200 m), Armando Cortesão (800 m) e Francisco Lázaro (Maratona). A 6 de Julho este último liderava o sexteto de atletas nacionais com a bandeira.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

39.







Fundação Mário Soares - http://www.fmsoares.pt

terça-feira, 14 de setembro de 2010

38.

E porque a República nos seus primeiros dezasseis anos de vida não se pode definir apenas com base em  acontecimentos de cariz político, social ou económico, aqui se acrescentam alguns dados de carácter desportivo.


1907


É fundada a primeira Federação Portuguesa de Natação, com o nome de “Liga de Natação”. Criação do Ministério de Instrução Pública.

Primeira prova de “Travessia do Tejo a nado”, organizada pelo Ginásio Clube Português.


1909


O Movimento Olímpico é iniciado em 1909, sem qualquer apoio estatal, com a fundação do “Comité Olímpico Português”.


1910

 Criação do semanário Sports Illustrados, sob a direcção de José Pontes.No Velódromo da Palhavã (Lisboa), são criados os primeiros “Jogos Olímpicos Nacionais”.
A instauração da República em Portugal, em 1910, foi assinalada pelo velocipedismo, com uma parada de apoio ao novo Governo, reunindo quase dois mil praticantes no Terreiro do Paço, em Lisboa.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

37.

1914
Greve geral dos caminhos-de-ferro. Durante todo o mês, desencadearam-se várias greves de solidariedade com os ferroviários.
Toma posse um novo Governo chefiado por Bernardino Machado.
No Congresso Operário de Tomar é criada a UON (União Operária Nacional).

1914
Publica-se em Coimbra A Nação Portuguesa, órgão do Integralismo Lusitano.
Declaração parlamentar sobre o alinhamento português no conflito europeu: nem neutralidade, nem beligerância.
Tumultos e assaltos a estabelecimentos comerciais em Lisboa e no Porto.

1915
Um decreto fixa o número de horas de trabalho, variando entre as 7 horas para empregados de escritório, 8 a 10 para operários e 10 para empregados de comércio.
Manuel de Arriaga renuncia às funções presidenciais, que serão asseguradas, interinamente, por Teófilo Braga.

1915
O Partido Democrático obtém a maioria absoluta nas eleições para a Câmara de Deputados e para o Senado.
Eleição de Bernardino Machado para a Presidência da República.

1916
Criação do Ministério do Trabalho. A Previdência Social alargava-se a serviços como os socorros mútuos, os seguros, etc.
O Governo dissolve as estruturas sindicais que se manifestam contra a participação de Portugal na Guerra, entre elas a União Operária Nacional.

1917
Tumultos em Lisboa e no Porto provocados pela escassez de bens alimentares e pela fome, conhecidos com o nome de “Revolução da batata”.
Golpe de Estado chefiado por Sidónio Pais.
Demissão de Bernardino Machado da Presidência e prisão de Afonso Costa, o chefe do Governo.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

36.

Roteiros Republicanos





Descubra e viage pelos pontos de interesse da 1ª República.
Para aceder clique aqui.


domingo, 18 de julho de 2010

35.

Cronologia

1910
Proclamação da República e formação de um Governo Provisório.
A Família Real parte para o exílio através da praia da Ericeira.
Proclamação da República no Porto.

1910
Substituição do Código Administrativo de 1896, considerado demasiado centralizador, pelo Código Administrativo de 1878, o mais descentralizador do regime monárquico.
Proibido o juramento religioso nos actos civis.
Suspensão do bispo de Beja.

1910
Suprimido o ensino da doutrina cristã nas escolas.
Suprimidos os dias santificados e mudança de nome de alguns feriados.
Lei do divórcio.
A bandeira foi adoptada na “Festa da Bandeira Nacional”.

1910
Regulamento da greve e do "lock-out" da autoria de Brito Camacho, designado de “decreto burla” pelo mundo operário.
É instituído o casamento civil e são promulgadas as “Leis da Família”.

1911
Regulamentação do descanso semanal obrigatório ao Domingo. Forte surto grevista.
Publicado o novo Código do Registo Civil, que veio instituir a obrigatoriedade do registo civil.
Lei do recrutamento universal.
Promulgação da Lei eleitoral.

1911
Criadas as Universidades de Lisboa e do Porto.
Promulgação da Lei de Separação entre o Estado e as Igrejas.
Publicação do Decreto de organização da Guarda Nacional Republicana.
Institucionalização do escudo como moeda oficial.

domingo, 4 de julho de 2010

34.

1ª REPÚBLICA - 1910-1926
O Sistema de Ensino durante o Período Republicano

Quando em 1910 se dá a proclamação da República havia em Portugal 6 milhões de habitantes e 75% dessa população era analfabeta. Era propósito dos republicanos reformar a mentalidade portuguesa pela via da instrução e da educação, para criar e consolidar uma nova maneira de ser português, de forma a arredar da Nação todos os males e o atraso em relação ao resto da Europa que a Monarquia tinha provocado.
Segundo João de Barros, republicano convicto, a reforma da nossa mentalidade teria "de basear-se num profundo e vasto amor à Pátria e à República". Foram estes os ideais que foram influenciar o sistema de ensino: "O homem vale sobretudo pela educação que possui, porque só ela é capaz de desenvolver harmonicamente as suas faculdades de maneira a elevarem-se ao máximo em proveito dele e dos outros."
Este ideal republicano baseava-se na filosofia positivista de Compte que defendia desenvolver o espírito do indivíduo de forma a ele saber amar, trabalhar, pensar e viver para os outros. No dia 15 de Outubro de 1910 aparece o 1º diploma que aponta para o sistema escolar, que parte do Ministério da Guerra; este decreto apontava para o regulamento da instrução militar preparatória: "A instrução militar, a familiarização com os instrumentos elementares da defesa pública deve fazer parte integrante da educação cívica, tem que começar na escola primária." Assistia-se nesta altura, tão só passados cinco dias da implantação da República, a um excessivo nacionalismo, que exaltava as acções militares. Assistia-se a uma exaltação do republicanismo respaldado pelos meios militares, defendia-se que só através de via militar se podiam concretizar os objectivos da república, que eram valorizar as glórias, os heróis e os homens ilustres do nosso país. O regulamento foi publicado em 26 de Maio de 1911 e nele se declara que "o princípio do serviço militar obrigatório é uma aspiração legítima de todo o regime democrático" e devia ser ministrado pelos próprios professores.
Nem todos os republicanos aplaudiram este regulamento, entre eles Adolfo Coelho, reconhecendo que esses exercícios imbecilizavam os rapazinhos. Surge na altura o primeiro Compêndio da autoria do professor M. Ferreira de Almeida sobre este tema que começa com a frase: "Adaptação dos alunos à escola do soldado sem arma", "A continência merecia um cuidado particular "... "faz-se continência, levando a mão direita, ... no bordo da pala do boné ou logo por cima da sobrancelha direita.".
 A 22 de Outubro de 1910, através do Ministério do Interior, determina-se a extinção do ensino da Doutrina Cristã nas escolas primárias. O decreto tem por fim "satisfazer ao espírito liberal e às aspirações dos sentimentos republicanos da Nação Portuguesa", considerando que o ensino dos dogmas são incompatíveis com o pensamento pedagógico que deve regular a instrução educativa das escolas primárias. "O ensino moral será feito sem auxílio de livro... por prelecções do professor, que se deverá inspirar sempre nos sentimentos da Pátria, amor do lar, do trabalho e da liberdade."
 Sendo o conceito fundamental do Positivismo a Humanidade, como verdade suprema baseada na ciência, tinha esta que ser religião de toda a humanidade, daí a proibição da religião nas escolas. Não poderiam permitir os republicanos que se ensinassem outros dogmas que não fossem os ditados pela ciência através da experimentação. Só o que se pode experimentar é verdadeiro e leva ao conhecimento do real. Em 31 de Dezembro de 1910, através do Ministério da Justiça, o Governo por decreto proíbe os membros de associações religiosas (Jesuítas) de exercerem funções de ensinar e quem quer que fosse encontrado a praticar tal função, fosse preso por qualquer pessoa do povo.

terça-feira, 22 de junho de 2010

33.

Poemas Alusivos à 1ª República

  

quarta-feira, 16 de junho de 2010

32.

Cartaz da Exposição "Viva a República":


[clique na imagem para ampliar.]

31.

Slideshow dos Calendários sobre o Centenário da República, feitos pelos alunos dos EFA - Técnicas Administrativas



segunda-feira, 14 de junho de 2010

30.

 A 1.ª Republica foi palco de inúmeros contrastes um bom exemplo são as imagens que a seguir se apresentam acompanhadas da respectiva legenda.

domingo, 13 de junho de 2010

29.


segunda-feira, 31 de maio de 2010

28.

    A Primeira República, já se sabe, caracterizou-se por uma enorme instabilidade política, social e naturalmente económica. Contudo, decorridos os primeiros 365 dias o “estado de graça” pelo novo regime era ainda visível.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

27.

"Comemorações do Centenário da República na ESE"

quarta-feira, 12 de maio de 2010

26.

Lanterna.

E um outro exemplar humorístico, desta feita intitulado “A Lanterna”, que aponta para a continuação da instabilidade política que a jovem República democrática teima em não resolver.

terça-feira, 11 de maio de 2010

25.

Os Progressos da Política Moderna!

Mais um exemplar de um jornal humorístico, desta feita intitulado “Os Ridículos”, que aponta para a continuação das dificuldades económicas que a República teima em não resolver.

sábado, 8 de maio de 2010

24.

Instabilidade Política


Uma das características da Iª República foi sem dúvida a enorme instabilidade política. As rivalidades existentes entre os vários partidos então surgidos, geravam constantes quedas de governos e ainda uma enorme desordem pública, patente nos frequentes tiroteios que ocorriam no centro de Lisboa.

Aqui se apresenta uma caricatura de Rafael Bordalo Pinheiro patenteando essa constante mudança de governos.



[clique na imagem, para ver a imagem em tamanho superior]

quarta-feira, 5 de maio de 2010

23.

Bibliografia relacionada que pode ler na BE/CRE 

domingo, 2 de maio de 2010

22.

A Primeira República caracterizou-se por enorme instabilidade laboral.
Na imagem e texto seguintes reflecte-se esse facto.

21.

As manifestações de regozijo pela implantação da Republica estendem-se por todo o país e manifestam-se das mais variadas formas, algumas até com um carácter algo anedótica.
Como exemplo aqui fica um cartaz relativo a um banquete de homenagem aos antigos repu­blicanos da cidade do Porto. Para este banquete a fábrica da Pampulha, a mais antiga fábrica republicana histórica do país propõe-se apresentar a sua nova confecção: a nova bolacha 5 de Outubro.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

20.

Slide Show de fotografias no âmbito do Centenário da República nas festas de Constância - 2010.



quinta-feira, 22 de abril de 2010

19.

Do fim do absolutismo ao fim da monarquia

Os antecedentes da Implantação da República.


Napoleão Bonaparte


Entrada das tropas francesas em Lisboa (1807)


Em 1806 Napoleão decreta o Bloqueio Continental e desencadeia as Invasões Francesas. Entre 1807 e 1811, por três vezes, os exércitos de Napoleão deixam atrás de si um rasto de morte e destruição. Por onde passam, saqueiam, pilham e devastam tudo o que podem, arruinando a economia nacional. Ao mesmo tempo difundem as ideias liberais: Liberdade, Igualdade e Fraternidade. A partir desta altura o absolutismo passa a estar cada vez mais em xeque.

Entretanto, a família real refugia-se no Brasil. A capital de Portugal passa a ser no Rio de Janeiro, salvando-se assim a independência nacional. Em consequência, o nosso país fica sob o domínio militar, económico e político da Inglaterra, nossa aliada.

A família real parte para o Brasil

Monumento às Guerras Peninsulares (Porto)


O “lobo português” e o “leão inglês” destroçam a “águia francesa”

Tropas inglesas

Tropas portuguesas
  Tropas francesas

segunda-feira, 19 de abril de 2010

18 .

Os antecedentes: do fim do absolutismo ao fim da monarquia

No início do século XIX Portugal vivia os últimos tempos de paz e também do absolutismo.
D. Maria I (1734-1816)

D. João VI (1767-1826)
A tempestade que rebentou em França (Revolução Francesa iniciada em nosso cantinho lusitano era governado pelo príncipe regente, futuro D. João VI, devido ao facto de sua mãe, a rainha D. Maria I, estar louca.1789), ameaçava trazer as ideias liberais e com elas varrer o nosso país. Profundamente absolutista, católico, atrasado e repressivo o nosso cantinho lusitano era governado pelo príncipe regente, futuro D. João VI, devido ao facto de sua mãe, a rainha D. Maria I, estar louca.
Bandeira da monarquia (1816-1826)
No reinado de D. João VI foi colocada por detrás do escudo uma esfera armilar de ouro em campo azul, simbolizando o reino do Brasil, e sobre ela figurava uma coroa real fechada. Assim era a bandeira monárquica. Estávamos em 1816.

17.

Os antecedentes: do fim do absolutismo ao fim da monarquia

 No âmbito das comemorações do Centenário da implantação da República, os professores de História da nossa escola procuram, através deste blog, dar um pequeno contributo para uma melhor compreensão dos acontecimentos que culminaram no dia 05 de Outubro de 1910. Assim, afigura-se interessante saber o que aconteceu em Portugal ao longo de todo o século XIX para perceber as graves dificuldades em que a monarquia se viu mergulhada e que acabaram por conduzir à sua queda, e em consequência, ao triunfo dos republicanos.
 Através dum conjunto de imagens e textos procuraremos ilustrar, ainda que de uma forma muito sucinta, as vicissitudes que começaram com as Invasões Francesas e a fuga da família real para o Brasil, a ocupação inglesa, seguidas da Revolução Liberal, Independência do Brasil, guerras civis entre absolutistas e liberais (“Abrilada” e “vilafrancada”), e entre liberais (guerra da Patuleia e revolta da Maria da Fonte), crises económicas e por fim o Ultimato Inglês que acabou por levar ao regicídio.
 

sexta-feira, 16 de abril de 2010

16.

Representações da República


Mais duas representações da época alusivas à liberdade, igualdade e justiça alardeadas pela jovem República e ainda a importância da união entre todo o espaço português espalhado pelo mundo.



terça-feira, 13 de abril de 2010

15.

 A Primeira República Portuguesa

 A Primeira República Portuguesa, também designada de República Parlamentar mas cujo nome oficial era República Democrática Portuguesa, foi o sistema político que sucedeu ao Governo Provisório de Teófilo Braga com a elaboração e aprovação da nova Constituição em 1911.

 Caracterizou-se por uma enorme instabilidade devido a divergências internas no seio do PRD, o mesmo partido que originou a revolução de 5 de Outubro de 1910. Ao longo dos cerca de dezasseis anos de duração houve sete Parlamentos, oito Presidentes da República e 45 governos.

 Os Presidentes da I República foram os seguintes:

Teófilo de Braga (1910-1911)
Manuel de Arriaga (1911-1915)
Teófilo de Braga (1915)
Bernardino Machado (1915-1917)
Sidónio Pais (1817-1918)
João do Canto e Castro (1918-1919)
António José de Almeida (1919-1923)
Manuel Teixeira Gomes (1923-1925)
Bernardino Machado (1925-1926)

 Apesar da instabilidade deste período a verdade é que a República foi entusiasticamente aclamada como o demonstram os coloridos postais que em seguida se apresentam.
 

quinta-feira, 8 de abril de 2010

14.

D. Manuel II – Último Rei de Portugal

 
Documentado que está o final trágico da monarquia, aqui fica uma imagem daquele que acabou por ser, ainda que de forma involuntária, o último rei de Portugal D. Manuel II, acompanhado de sua mãe a Rainha D. Amélia. Esta imagem que impressionou a Europa apareceu publicada na capa de uma revista francesa.

quarta-feira, 31 de março de 2010

13.

REGICÍDIO

E contudo, como ficou já amplamente explicado, o carácter renascentista do rei D. Carlos não impediu o crescimento do PRP antes pelo contrário tê-lo-á estimulado.
Seguem-se algumas imagens extraídas da imprensa estrangeira aludindo ao regicídio bem como um texto “O choque do mundo” onde se procura mostrar de que forma a Europa reagiu ao acontecimento.



O CHOQUE DO MUNDO

Nas últimas décadas do século XX e no início do século XX o atentado e o assassínio político foram uma constante em quase todos os países da Europa. No entanto, ou talvez por isso, a imprensa internacional acabou por dar grande destaque à morte de D. Carlos e de D. Luís Filipe, que teve um impacto no estrangeiro apenas comparável, no seu século e no que respeita a acontecimentos políticos portugueses, no máximo a mais uma ou duas outras ocorrências. Através de desenhos ou gravuras mais ou menos fantasiosas, procurou-se mostrar aos leitores o ocorrido no Terreiro do Paço, salientando-se por vezes a reacção da Rainha, que terá tentado proteger o filho mais velho agredindo Costa com o ramo de flores que recebera ao desembarcar. O choque do Regicídio parece até ter sido maior no estrangeiro que em Portugal.

terça-feira, 30 de março de 2010

12.

D. Manuel II e os "Ultimos momentos da Monarquia", advento da República

sábado, 27 de março de 2010

11.


D. Carlos I


Carlos na sua derradeira caçada em Mafra (outro dos locais escolhidos para o hobby), em Dezembro de 1907, com o seu cavalo Bolero e guardas da Tapada.

"Concluímos esta mostragem do carácter multifacetado do rei D. Carlos revelando um aspecto mais lúdico e descontraído da sua personalidade, o seu gosto pelas caçadas e patuscadas delas decorrentes, em confraternização com o seu grupo de amigos".

terça-feira, 23 de março de 2010

10.

VISITA DE ESTUDO NO ÂMBITO DA PRIMEIRA REPÚBLICA


No dia 24 de Fevereiro, as turmas A e B do 9º ano participaram numa visita de estudo no âmbito das disciplinas de Ciências Naturais, Língua Portuguesa e História.

As turmas visitaram a Casa-Museu João Soares, a poucos quilómetros da cidade de Leiria, num edifício situado na freguesia de Cortes. A Casa-Museu está ligada à pessoa do ex-presidente da República Portuguesa, Mário Soares e de seu pai João Soares, sendo actualmente gerida pela Fundação Mário Soares. Na sua curta existência, a Casa-Museu demonstrou inteiramente a competência de, com meios reduzidos, executar projectos complexos de carácter histórico-cultural, de grande impacto social e de manifesto interesse público.

Com este fundamento, no âmbito da comemoração do Centenário da Primeira República, alunos e professores fizeram uma visita à Exposição Permanente “Os caminhos da Democracia”, contactando com uma série de questões essenciais da história do regime republicano, como também a várias fotografias/imagens desse mesmo tempo.

Com esta visita guiada pela exposição, os alunos tiveram a oportunidade de enriquecer os seus conhecimentos sobre o regime republicano.

Mafalda Perdigão (9º A) e Diogo Lucas (9º B)

9.

D. Carlos I


O Amélia III, onde, para ter laboratório a bordo, o Rei adapta a sala de fumo, é mais espaçoso e próximo das ambições de D. Carlos


Em doca seca, D. Carlos possui enfim a embarcação de que necessita, utilizando-a em 6 campanhas, de 1902 a 1907.
"De novo, mais um elemento revelador da ânsia de conhecimento por parte de D. Carlos e que tão em consonância está com o carácter marítimo do país que governa".