O programa comemorativo do Centenário da República da nossa Escola foi submetido à CNCCR (Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República) e encontra-se disponível para consulta, por todos os interessados, aqui:

Programas comemorativos



quarta-feira, 31 de março de 2010

13.

REGICÍDIO

E contudo, como ficou já amplamente explicado, o carácter renascentista do rei D. Carlos não impediu o crescimento do PRP antes pelo contrário tê-lo-á estimulado.
Seguem-se algumas imagens extraídas da imprensa estrangeira aludindo ao regicídio bem como um texto “O choque do mundo” onde se procura mostrar de que forma a Europa reagiu ao acontecimento.



O CHOQUE DO MUNDO

Nas últimas décadas do século XX e no início do século XX o atentado e o assassínio político foram uma constante em quase todos os países da Europa. No entanto, ou talvez por isso, a imprensa internacional acabou por dar grande destaque à morte de D. Carlos e de D. Luís Filipe, que teve um impacto no estrangeiro apenas comparável, no seu século e no que respeita a acontecimentos políticos portugueses, no máximo a mais uma ou duas outras ocorrências. Através de desenhos ou gravuras mais ou menos fantasiosas, procurou-se mostrar aos leitores o ocorrido no Terreiro do Paço, salientando-se por vezes a reacção da Rainha, que terá tentado proteger o filho mais velho agredindo Costa com o ramo de flores que recebera ao desembarcar. O choque do Regicídio parece até ter sido maior no estrangeiro que em Portugal.

terça-feira, 30 de março de 2010

12.

D. Manuel II e os "Ultimos momentos da Monarquia", advento da República

sábado, 27 de março de 2010

11.


D. Carlos I


Carlos na sua derradeira caçada em Mafra (outro dos locais escolhidos para o hobby), em Dezembro de 1907, com o seu cavalo Bolero e guardas da Tapada.

"Concluímos esta mostragem do carácter multifacetado do rei D. Carlos revelando um aspecto mais lúdico e descontraído da sua personalidade, o seu gosto pelas caçadas e patuscadas delas decorrentes, em confraternização com o seu grupo de amigos".

terça-feira, 23 de março de 2010

10.

VISITA DE ESTUDO NO ÂMBITO DA PRIMEIRA REPÚBLICA


No dia 24 de Fevereiro, as turmas A e B do 9º ano participaram numa visita de estudo no âmbito das disciplinas de Ciências Naturais, Língua Portuguesa e História.

As turmas visitaram a Casa-Museu João Soares, a poucos quilómetros da cidade de Leiria, num edifício situado na freguesia de Cortes. A Casa-Museu está ligada à pessoa do ex-presidente da República Portuguesa, Mário Soares e de seu pai João Soares, sendo actualmente gerida pela Fundação Mário Soares. Na sua curta existência, a Casa-Museu demonstrou inteiramente a competência de, com meios reduzidos, executar projectos complexos de carácter histórico-cultural, de grande impacto social e de manifesto interesse público.

Com este fundamento, no âmbito da comemoração do Centenário da Primeira República, alunos e professores fizeram uma visita à Exposição Permanente “Os caminhos da Democracia”, contactando com uma série de questões essenciais da história do regime republicano, como também a várias fotografias/imagens desse mesmo tempo.

Com esta visita guiada pela exposição, os alunos tiveram a oportunidade de enriquecer os seus conhecimentos sobre o regime republicano.

Mafalda Perdigão (9º A) e Diogo Lucas (9º B)

9.

D. Carlos I


O Amélia III, onde, para ter laboratório a bordo, o Rei adapta a sala de fumo, é mais espaçoso e próximo das ambições de D. Carlos


Em doca seca, D. Carlos possui enfim a embarcação de que necessita, utilizando-a em 6 campanhas, de 1902 a 1907.
"De novo, mais um elemento revelador da ânsia de conhecimento por parte de D. Carlos e que tão em consonância está com o carácter marítimo do país que governa".

segunda-feira, 22 de março de 2010

8.

D. Carlos I


Indiferente aos perigos que o aguardam na capital, D. Carlos organiza no sítio do Marco da Lua, na Tapada Real de Vila Viçosa, durante a última caçada aí efectuada, um repasto campestre.

quinta-feira, 18 de março de 2010

7.

PALESTRA (26-02-2010)

No âmbito das Comemorações do Centenário da República, realizou-se no dia vinte e seis de Fevereiro, pelas 10 horas, no anfiteatro do Pavilhão B, a palestra "Da Monarquia à República". A esta “conversa”, como a oradora convidada, Dra. Aurélia Cardoso, preferiu designar, assistiram os alunos das turmas 9º A e 10º de Línguas e Humanidades.

O evento decorreu num clima afável e interactivo, verificando-se grande receptividade por parte dos presentes. A qualidade desta actividade muito ficou a dever-se à reconhecida excelência da palestrante, até há pouco, docente da Escola.


quarta-feira, 17 de março de 2010

6.

D. Carlos I

Na sequência deste pequeno apontamento sobre o Centenário da República temos vindo a fazer referência à figura multifacetada do rei D. Carlos. Na realidade, se esta opção pode ser discutível certo é que o apego do monarca ao mundo da cultura e da ciência também contribuiu para reforçar os adeptos do Partido Republicano que procurou ver nesta atitude do rei um desinteresse pelo estado do país real; por outro lado, a pobreza generalizada da população associada às dificuldades de apreenderem valores que não os meramente ligados à subsistência, contribuiu igualmente para o regicídio e posteriormente para o 5 de Outubro de 1910.

domingo, 14 de março de 2010

5.

D. Carlos – Um autêntico Príncipe do Renascimento


Paisagem alentejana – o sobreiro
(Pastel sobre cartão)

Iniciando um projecto de divulgação do nosso penúltimo monarca, D. Carlos, é interessante constatar que ele foi nos séculos XIX-XX um autêntico Príncipe do Renascimento.


E porquê?

Porque na realidade a sua dedicação à cultura e à arte bem como a sua inesgotável avidez pelo conhecimento assim o determinam. Um belo exemplo do exposto está na obra do monarca acima documentada.

D Carlos foi um desenhador compulsivo; desde criança que qualquer motivo ou suporte lhe servia. Ao longo da vida foi recorrendo às mais variadas técnicas: lápis, carvão, pena, tinta-da-china, guache, óleo (embora mais raramente) e sobretudo aguarela e pastel, as suas favoritas. Com Henrique Casanova, mestre e amigo, aprendera a dominar a aguarela. Mas o pastel foi uma técnica que desenvolveu praticamente sozinho. Pouco usado pelos artistas da época, o pastel assentava que nem uma luva na personalidade do rei, já que exigia um traço firme, que descrevesse um olhar rápido e quase fotográfico fixado à primeira, sem admitir correcções.

terça-feira, 9 de março de 2010

4.

PALESTRA (26-02-2010)

No âmbito da Comemoração do Centenário da República Portuguesa realizou-se no dia 26-02-2010, pelas 10:00 horas, no Anfiteatro 1, uma palestra subordinada ao tema: "Os valores e os princípios da República que transformaram a sociedade portuguesa, nomeadamente no domínio da educação", pela Dra. Albertina Peixoto.




Foram focados os valores mais marcantes da 1ª República e que ainda são consagrados na actualidade: a liberdade política, soberania nacional, representatividade política, cidadania, tripartição de poderes, reformas sociais (trabalho, família, instrução pública) e integração na cultura de massas.
Finalizou-se com a perspectiva rápida sobre o Portugal hoje.

3.

PALESTRA (24-02-2010)

No dia 24 de Fevereiro realizou-se na nossa Escola, no âmbito da Comemoração do Centenário da República, uma palestra com a professora Aurélia Cardoso sob a temática: “Os Valores da República".
Esta actividade teve como destinatários os alunos e professores dos cursos profissionais do 11º e 12º ano de Apoio Psicossocial e foi seguida de uma visita guiada à Casa Museu José Relvas.
 

segunda-feira, 8 de março de 2010

2.

Casamento do Rei D. Carlos e Rainha D. Amélia
(22 de Maio 1886)
Este que foi o penúltimo rei de Portugal, exerceu o seu poder entre 1889 e 1908 num ambiente conturbado, marcado por um conjunto de acontecimentos dramáticos que confluíram no 5 de Outubro de 1910:

- Ultimato inglês de 1890 na sequência do célebre mapa cor-de-rosa;

- Revolução republicana de 31 de Janeiro;

- Recrudescimento das lutas políticas entre republicanos, cada vez mais numerosos, e monárquicos, cada vez mais fragilizados;

- Ditadura de João Franco;

- Revoltas por todo o ultramar, da Guiné a Timor, e consequente repressão exercida pelos governadores Mouzinho de Albuquerque, em Moçambique, Alves Roçadas, em Angola, e infante D. Afonso, na Índia;

- Nova tentativa revolucionária gorada, em 21 de Janeiro de 1908;

- Morte de D. Carlos e do seu filho herdeiro D. Luís Filipe, alvejados a tiro no Terreiro do Paço por revolucionários, em Fevereiro de 1908.

domingo, 7 de março de 2010

1.

Excerto do Projecto de Recomendação dos alunos do E. Secundário para o concurso “Parlamento dos Jovens: Os Cem anos da República”

Quando, em 1910, a República foi implantada em Portugal, os ideais que norteavam os revolucionários eram claros e de pendor visivelmente humanista: valores de cidadania, de liberdade e igualdade, a educação como um bem ao alcance de todos e a luta contra a opressão.
Foram estes ideais que lançaram as sementes de alguns valores, hoje tão solidamente implantados, que nem nos questionamos sobre o quanto eles são recentes: aqui está o embrião da escolaridade obrigatória, da igualdade entre os sexos e dos direitos das mulheres participarem plenamente, enquanto cidadãs, na vida do país.


Cem anos volvidos sobre a implantação da República, às questões antigas vêm juntar-se agora os novos problemas com que este século se debate. As mudanças que se operam à escala global constituem enormes desafios aos ideais republicanos: a deslocação de importantes contingentes populacionais dos países pobres em direcção aos países mais ricos, em busca de segurança, ou tão-somente de sustento; a educação que passa a ser feita num contexto de multiculturalidade; a necessidade de acautelar os direitos dos sectores mais frágeis da sociedade ou a urgência em proteger o meio ambiente são questões que vão requerer novas abordagens, onde as noções de ética, serviço e atitude cívica de cada cidadão desempenharão um papel fundamental. As novas tecnologias que fazem emergir não só novos conceitos, mas também novas atitudes, serão um vector fundamental na aproximação ou afastamento das pessoas da vida pública.
Posto isto colocamos a questão “Que modelo de sociedade queremos para o século XXI?”.
Num mundo global cada vez mais competitivo e dinâmico, é necessário o desenvolvimento de capacidades que se adeqúem às necessidades de um mercado de trabalho cada vez mais exigente, tornando-se a valorização da população, através da educação, um objectivo prioritário. Só um nível de escolaridade e de qualificação profissional elevados podem contribuir de um modo decisivo para o desenvolvimento económico local, regional ou nacional e possibilitar o acesso a uma melhor qualidade de vida e de bem-estar, numa sociedade mais igualitária em oportunidades.
Consideramos por fim que, para uma intervenção activa e consciente da população na vida pública, é imprescindível entrar num processo de mudança de mentalidades que só a educação e a formação dos recursos humanos possibilita, propiciando, deste modo, o incremento de uma maior consciência de cidadania, nomeadamente entre as camadas mais jovens.