E porquê?
domingo, 14 de março de 2010
5.
D. Carlos – Um autêntico Príncipe do Renascimento
Paisagem alentejana – o sobreiro
(Pastel sobre cartão)
Iniciando um projecto de divulgação do nosso penúltimo monarca, D. Carlos, é interessante constatar que ele foi nos séculos XIX-XX um autêntico Príncipe do Renascimento.
E porquê?
Porque na realidade a sua dedicação à cultura e à arte bem como a sua inesgotável avidez pelo conhecimento assim o determinam. Um belo exemplo do exposto está na obra do monarca acima documentada.
D Carlos foi um desenhador compulsivo; desde criança que qualquer motivo ou suporte lhe servia. Ao longo da vida foi recorrendo às mais variadas técnicas: lápis, carvão, pena, tinta-da-china, guache, óleo (embora mais raramente) e sobretudo aguarela e pastel, as suas favoritas. Com Henrique Casanova, mestre e amigo, aprendera a dominar a aguarela. Mas o pastel foi uma técnica que desenvolveu praticamente sozinho. Pouco usado pelos artistas da época, o pastel assentava que nem uma luva na personalidade do rei, já que exigia um traço firme, que descrevesse um olhar rápido e quase fotográfico fixado à primeira, sem admitir correcções.
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